Todos já vimos algum palíndromo, seja ele simples como "Roma é amor" ou complexo como "Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos". Se não notou nada de especial nestas frases, tente ler ao contrário, letra por letra, e verá que são idênticas às frases de quando se lê normalmente. É óbvio que não é fácil construir um palíndromo, mas mesmo assim encontramos inúmeros feitos por aí:
"Amor, me ama em Roma?"
"O Cid é médico."
"O Ivan ama navio"
No entanto, existe um tipo de palíndromo que não é explícito, mas está presente na nossa literatura cotidiana, este é o semi-palíndromo. Vamos analisar a seguinte frase em especial, tirada da música "Nascente" de Milton Nascimento:
"Ardente, pérola do céu refletindo teus olhos"
Um olhar desatento não perceberia nada de anormal no trecho acima, mas observe o que acontece ao "espelharmos" a frase em seguida.
Ardente, pérola do céu refletindo teus olhos sohlo suet odnitelfer uéc od alorép, etnedra
Automaticamente obtemos sem esforço algum um palíndromo completo, o que classifica a frase inicial ou primitiva como um semi-palíndromo. Se pararmos para analisar, vamos perceber que na língua portuguesa existem muito mais semi-palíndromos do que se pode imaginar, basta ficarmos atentos para indentificá-los. Usá-los com sabedoria e liricidade só irá enriquecer nossa literatura.
Há 9 anos
7 comentários:
não entendi.
Bons escritos!
vou rebater o seu achado.
nossa brother, tá difícil entender...
cara, entendi, entendiiiiiii XD
eu reanalizei e ok. voc~e está certo.
acho que eu queria achar uma falha pra acabar com seu raciocínio e te fazer infeliz.
(te faria infeliz?)
a maldade já passou.
reanaliSei
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