quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Semi-palíndromos

Todos já vimos algum palíndromo, seja ele simples como "Roma é amor" ou complexo como "Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos". Se não notou nada de especial nestas frases, tente ler ao contrário, letra por letra, e verá que são idênticas às frases de quando se lê normalmente. É óbvio que não é fácil construir um palíndromo, mas mesmo assim encontramos inúmeros feitos por aí:

"Amor, me ama em Roma?"
"O Cid é médico."
"O Ivan ama navio"

No entanto, existe um tipo de palíndromo que não é explícito, mas está presente na nossa literatura cotidiana, este é o semi-palíndromo. Vamos analisar a seguinte frase em especial, tirada da música "Nascente" de Milton Nascimento:

"Ardente, pérola do céu refletindo teus olhos"

Um olhar desatento não perceberia nada de anormal no trecho acima, mas observe o que acontece ao "espelharmos" a frase em seguida.

Ardente, pérola do céu refletindo teus olhos sohlo suet odnitelfer uéc od alorép, etnedra

Automaticamente obtemos sem esforço algum um palíndromo completo, o que classifica a frase inicial ou primitiva como um semi-palíndromo. Se pararmos para analisar, vamos perceber que na língua portuguesa existem muito mais semi-palíndromos do que se pode imaginar, basta ficarmos atentos para indentificá-los. Usá-los com sabedoria e liricidade só irá enriquecer nossa literatura.

7 comentários:

Nathalia disse...

não entendi.

Mel disse...

Bons escritos!

Anônimo disse...

vou rebater o seu achado.

grazi shimizu disse...

nossa brother, tá difícil entender...

grazi shimizu disse...

cara, entendi, entendiiiiiii XD

Anônimo disse...

eu reanalizei e ok. voc~e está certo.
acho que eu queria achar uma falha pra acabar com seu raciocínio e te fazer infeliz.

(te faria infeliz?)

a maldade já passou.

Anônimo disse...

reanaliSei